“isso de querer ser
exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além”
Paulo Leminski
pensei em começar escrevendo no plural, mas o
universo cá dentro - que teve uma mínima parcela expressa no vídeo -, é tão íntimo,
vou falar mesmo é de mim...
sou marcada por pessoas, e passos, e lugares,
e pôr-do-sol que colore tudo cá dentro, e vento no
cabelo e alma no vento,
e cores, e risos, e toques.
abraços que choram, lágrimas que cantam, olhar que
dança...
eu vejo vida no sol que vem e vai e plenitude nos
tons que bailam nas nuvens refletidas por ele diariamente,
eu vejo esperança no vento que balança as folhas e
balança a balança da paz que mora aqui dentro.
olhar os lugares passarem por mim (ou eu que passo por eles...) enquanto me movo,
me faz pensar na passagem do tempo, na correria que nos impede de apreciar.
todo dia ser único, e toda vivência ser específica,
e todo sentimento ser correspondente à determinado momento, parece que acelera,
ao passo que vivifica.
percebi recentemente que tenho mania de pensar
comigo e escrever “vem, vida!”, e ela já vem, todos os dias, nos detalhes que
percebo e nos que não.
li agora pouco “qual a palavra mais bonita?”, e
pensei em três em um ciclo só.
não tenho comida predileta, nem cor, nem sabor, nem
música, nem lugar.
eu sou composta de situações, de momentos, de
emoções, e risos, e chorinhos, e pegar nas mãos, e pé na terra, e abraços...
que deveriam ter durado mais, como o do último vídeo.
de fragmentos e no mesmo ritmo, inteira.
tem choro que ri, tem riso que chora.
tem despedida que alegra, tem despedida que nos
despedaça.
tem acordar que pesa, tem peso que dorme, abstrai,
é elaborado e se vai.
tem leveza que nos consome, tem consumo que
danifica.
tem liberdade que prende, tem prisão que liberta.
tem gente tanta gente como é que tá tudo tão
assim...
eu quero mesmo é ser só tudo que tem pra ser. bem
aqui, no cantinho, bem pequena, nesse mundo tão grandão.
tem sentimento que a mágica das palavras não abarca,
comecei a senti-los, e por aqui paro.
faz parte de ser o que sou deixá-los ser intraduzíveis
como são.
Lorranie Suzan
essa música, esse Leminski, essa fala da sua alma, essa dança com esse ursim <3 tudo lilás
ResponderExcluirgratidão pelo olhar! <3 tudo amarelo!!!
Excluirnossa, chorei muito.. Ficou muito lindo
ResponderExcluirpoxa vida! gratidão imensurável por você ter se disposto a sentir...
ExcluirMe deliciei como você parecia deliciada nas imagens. Gargalhei com você.
ResponderExcluirOutra coisa, você escreve muito bem!
gratidão por ter caminhado comigo passos no campo das sensações!
Excluirgratidão pelo olhar!
feliz por ter gerado gargalhada do ladinho daí...
e gratidão pelo elogio! (potencializador!)
Que delícia de música, de vídeo, de escrita!! Queria entrar ali dentro <3
ResponderExcluiraaaaa que delícia de retorno!
Excluireu quem senti isso ao assistir seu vídeozinho!
gratidão pela sensibilidade <3
que delícia!!!
ResponderExcluirque delícia de comentário seu!!!
Excluirgratidão!