ARTE E PSICOLOGIA - UFU

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Postado por Unknown em maio 28, 2017

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Talvez A Deus - Anavitória

“Me desconstrói os muros Me faz enxergar Por outro ângulo tudo que eu já Pensava conhecer e dominar E me muta sem saber Me refaz sem perceber E desfaz todo o nó e bagunça” Esse trecho da música me remete todas as experiências novas que estamos podendo vivenciar com essa disciplina. Por meio da arte, podemos enxergar as coisas por outro ângulo. Podemos olhar, contemplar, nos despertar para coisas sutis que antes não eram tão importantes. Podemos dar novos sentidos, podemos construir e também desconstruir. Como foi dito no primeiro dia de aula, não é só mais uma matéria. É uma matéria que nos incomoda, nos toca e “nos refaz sem percebermos”.

Eternizando momentos

A gente sempre fala nas aulas sobre ser afetado, sobre construir nossa história, sobre nossa vida ser atravessada por tantas outras vidas e tantas outras histórias... hoje, por meio desse ví deo, vim contar um pouco da história de uma pessoa que marcou a minha trajetória, a minha vida. Vou contar a sua história, porque ela mesma há tempo já não se lembra mais... Essa é minha vó, seu nome é Cacilda, mas isso ela também esquece de vez em quando. Minha vó é aquela que encanta todos os lugares por sua doçura, riso fácil e brilho no olhar, mas nem isso mais pode ser dito pra defini-la porque há dias cinzentos em que ela é tudo, menos ela. São dias em que toda a casa fica abalada e nos sentimos impotentes por não conseguir fazê-la parar de chorar, como ela tanto já fez por nós há anos atrás. O que ficou pra trás, vai aos poucos ficando mais longe, como se a história nunca tivesse existido, se foi. Fiz esse vídeo pra eternizar os momentos que ainda tenho com ela, porque pra ela nada mais

é da alma que canta, que emana.

“isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além” Paulo Leminski pensei em começar escrevendo no plural, mas o universo cá dentro - que teve uma mínima parcela expressa no vídeo -, é tão íntimo, vou falar mesmo é de mim... sou marcada por pessoas, e passos, e lugares, e pôr-do-sol que colore tudo cá dentro, e vento no cabelo e alma no vento, e cores, e risos, e toques. abraços que choram, lágrimas que cantam, olhar que dança... eu vejo vida no sol que vem e vai e plenitude nos tons que bailam nas nuvens refletidas por ele diariamente, eu vejo esperança no vento que balança as folhas e balança a balança da paz que mora aqui dentro. olhar os lugares passarem por mim (ou eu que passo por eles...) enquanto me movo, me faz pensar na passagem do tempo, na correria que nos impede de apreciar. todo dia ser único, e toda vivência ser específica, e todo sentimento ser correspondente à determinado momento, parece que

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Discentes da disciplina de Arte e Formação de Psicólogo - UFU